Para celebrar o significativo número de visitas a este blog (150.000), aí vai um belo poema de Eugenio de Andrade (*)
Num exemplar das geórgicas
Os livros. A sua cálida,
terna, serena pele. Amorosa
companhia. Dispostos sempre
a partilhar o sol
das suas águas. Tão dóceis,
tão calados, tão leais.
Tão luminosos na sua branca e vegetal e cerrada
melancolia. Amados
como nenhuns outros companheiros
da alma. Tão musicais
no fluvial e transbordante
ardor de cada dia.
(*) poeta português, (um dos grandes do Séc. XX), Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, nasceu a 19 de Janeiro de 1923 na Póvoa de Atalaia, Fundão, região da Beira Baixa. Viveu no Porto desde 1950, onde criou uma fundação com o seu nome. Morreu a 15 de junho de 2005, deixando uma notável obra poética.
Há pouquinho, muito pouco tempo eu dizia: Parabéns! Cantava-se Vivas aos 100.000 acessos.
Apenas passaram 6 mesitos e 50.000 novos acessos?
Ops, que site mais “devassado”!
Continue erguendo a taça amigo Valdecirio, brindemos a esta deliciosa “devassidão”, como há 6 meses atrás.
À poeta: “Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante.” – Saint-Exupéry.
Será que S.Exupéry se estava referir ao Alpha-Templo?!
Acredito que sim : ) : ) : )