Sobre a chuva, diz o dicionário de símbolos de Jean Chevalier: “aquilo que desce do céu para a terra é também a fertilidade do espírito, a luz, as influências espirituais”. Ora, como já dissemos aqui várias vezes, o Alpha, não por acaso, nasceu sob o signo da chuva e debaixo dela que tem sido comemorado esse nascimento e é debaixo dessa simbologia (transformada em ação) que esta casa se alicerça.
Na última sexta-feira, 16, cumpriu-se, uma vez mais essa realidade simbólica. No lançamento de “Diário de uma Mulher em rota de chuva”, chovia, pouco, anunciando o Outono e cumprindo o estigma do título.
Conceição Bastos cumpriu o rito, leu um poema deste que é seu primeiro livro, com dignidade editorial publicado pela Dobra, editora dirigida por Reynaldo Damazio, poeta que encara ambos os ofícios com seriedade e, sobretudo, respeito pelo material que publica.
poetas e escritores (não há mais leitores, os poetas leiem-se) trocaram impressões sobre essa e outras realidades, a poeta sobre o seu ofício e a trajetória que teve no projeto Tantas Letras, em São Bernardo do Campo, o grande impulso.
A informalidade reinante juntou-se ao clima fraterno de quem acredita nas mesmas coisas e procedimentos.
Dali os poetas (alguns) seguiram para outro destino. Foram comemorar o aniversário de outro poeta. Viva! (dtv)
Fotos: Luzia Maninha
Cara Dalila,
muito bons: texto e fotos
poesia na rota da chuva – registro de uma sexta à noite
lá fora: o trânsito e a chuva
lá dentro: a chama da poesia
abraços,