Conversa de livraria e lançamento, do livro “As formas violentas do amor”, romance de Vanessa Molnar

VANESSA MOLNAR
Vanessa Molnar é escritora, historiadora e mestre em Estudos Culturais pela Universidade de São Paulo. É autora do livro Crônicas de Uma Tara Gentil, publicado pela editora Escrituras com recursos do PAC de São Paulo, de 2008. É autora do livro A Importância dos Telhados, vencedor da categoria Romance do Prêmio CEPE 2019 e semifinalista do Prêmio Oceanos, publicado em 2020, e do romance A Rota dos Ratos, publicado pela editora Patuá em dezembro de 2021. Além disso, possui uma série de poemas e de textos publicados em revistas e antologias.

As formas violentas do amor
Perdoar-se implica ter o tempo como aliado e acolhida. Ana inicia seu martírio em desvantagem; o tempo lhe é exíguo, e a verdade a ser resgatada ainda se encontra dissimulada na memória. A despeito de todos e de tudo, Ana prossegue, sabedora de que a verdade é como a árvore: só arrebentando o solo pode crescer e amadurecer. Ana pode ser como as árvores, pode ainda aprender a florir. As formas violentas do amor é uma história de sofrimento, mas também de redenção e resgate. — Sandra Godinho
Através da narrativa de Ana e a de seu marido, que se entrecruzam com a de Elle no primeiro volume, chegamos a uma melhor compreensão do que aconteceu no passado, quando decidiram se vingar do antigo torturador. Esta é uma história traumática em que eles passaram do papel de vítimas para o de carrascos, porque decidiram matá-lo; e, por isso mesmo, é contada por Elle e Ana aos pedaços, com muitas interrupções, dúvidas, ambiguidades. Várias culpas se sobrepõem em todos os romances da trilogia, e a narração da anamnese é uma maneira de elaborar os traumas do passado. — Eurídice Figueiredo