O poder da ludicidade para uma educação em Direitos Humanos, inclusiva e para a paz – Toda arte é política?

Protagonismo Feminino no Campo das Artes e da Cultura.

A abertura do evento será conduzida pela poeta luso-brasileira Dalila Teles Veras, professora Honoris Causa (UFABC), que vai realizar a mediação da mesa “O poder da ludicidade para uma educação em Direitos Humanos, inclusiva e para a paz – Toda arte é política?”.

Mesa composta pelas escritoras Dalila Teles Veras, Gabriela Romeu, Kiusam de Oliveira e Penélope Martins.

Este encontro debaterá a importância da ampliação do acesso à leitura, com foco na literatura infantil e juvenil, assim como na formação de professores e mediadores de leitura.

Realizado pela In Totum Cultura Criativa, com recursos da Lei Federal Paulo Gustavo em parceria com a Prefeitura de Santo André e apoio cultural da Livraria Alpharrabio.

Curadoria artística: Ivete Nenflidio

Essa ação de contrapartida é parte integrante do projeto selecionado no Edital De Chamamento Público Nº 09.08.2023-Fomento Às Ações Culturais Audiovisuais (on-1635019192).

A jornada multicultural “A produção literária e artística feminina no ABC”, é uma realização da empresa In Totum Cultura Criativa, viabilizada com recursos do Fundo Municipal de Cultura de Santo André, e o apoio cultural da Livraria Alpharrabio.

Participantes:

Dalila [Isabel Agrela] Teles Veras Dalila Teles Veras é natural do Funchal, Ilha da Madeira, Portugal (1946). Reside no Brasil des – de os 11 anos de idade. Publicou duas dezenas de livros nos gêneros poesia, crônica e ensaio memorialístico. fuga e urgências (poesia, Alpharrabio Edições, 2022) e Opções para morrer no espaço (poesia, Editora Patuá, 2024) são seus títulos mais recentes. Possui trabalhos em prosa e poesia publicados em revistas, coletâneas e antologias no Brasil e no exterior. Fundou e dirige desde 1992 a Alpharrabio Livraria, Editora e Espaço Cultural, em Santo André – SP, onde promove atividades voltadas para a divulgação das artes, da literatura e do debate de ideias. Em 2019 recebeu, pela UFABC – Universidade Federal do ABC, o título de Doutora Honoris Causa.

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Gabriela Romeu é uma multiartista que transita entre os mundos da escrita, do jornalismo e do audiovisual. Acumulando mais de duas décadas de experiência dedicada a construir conexões entre as diversas infâncias brasileiras. Sua trajetória na Folha de São Paulo inclui a edição do caderno Folhinha, além da coordenação do projeto inovador Mapa do Brincar, laureado com o Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo em 2010. Como autora, seus livros mergulham no universo real e imaginário das crianças do Brasil, como “Tutu-Moringa – História que Tataravó Contou” (Companhia das Letrinhas), “Terra de Cabinha” (Peirópolis), “Lá no Meu Quintal” (Peirópolis), “Menininho” (Panda Books) e “Diário das águas” (Peirópolis), muitos dos quais reconhecidos com indicações ou premiações do Jabuti, FNLIJ e Cátedra Unesco. Além do trabalho como escritora, Gabriela também se destaca como cineasta e documentarista.

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Kiusam de Oliveira, nascida em Santo André, na Grande São Paulo, em 1965, é uma artista dedicada à valorização da cultura afro-brasileira. Desde cedo, demonstrou interesse pela educação e pela dança, elementos que moldaram sua trajetória artística. Aos 14 anos, ingressou no Colégio IESA para cursar o Magistério, dando os primeiros passos em sua jornada educacional. Mais tarde, na Fundação Santo André, dedicou-se à Pedagogia, com ênfase em Administração Escolar e Orientação Educacional. Kiusam realizou cursos de pós-graduação em Metodologia do Ensino Superior e obteve habilitação em Deficiência Intelectual pela Universidade de São Paulo (USP). É Mestre em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e Doutora em Cultura, Organização e Educação, ambos pela USP. Com uma carreira de 38 anos dedicada à educação, Kiusam destacou-se na área da Educação Especial, tendo ocupado o cargo de Chefe da Educação Especial em Diadema, de 2005 a 2008. Seu trabalho como gestora pública foi fundamental na implementação e acompanhamento da Lei 10.639/03, que instituiu o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas. Desde 2007, Kiusam de Oliveira faz parte do espetáculo “Tecnomacumba”, de Rita Benneditto, onde brilha como bailarina e coreógrafa, trazendo a força e a beleza da dança afro-brasileira para os palcos de todo o país.

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Penélope Martins é escritora e narradora de histórias. Além de sua paixão pela escrita, é advogada com pós-graduação em Direitos Humanos. Desde 2006, Penélope tem se dedicado ativamente à formação de novos leitores, produzindo conteúdo para educadores com o objetivo de promover o desenvolvimento contínuo na área da educação. Sua atuação se estende para além do âmbito artístico educacional, participando ativamente em projetos voltados para o fomento da palavra escrita e falada. Colabora, também, com a articulação de reflexões sobre a leitura literária, trabalhando em parceria com a Editora do Brasil e outras instituições relevantes. Penélope idealizou uma ação de leitura para valorização da autoria de mulheres, onde compartilha produções artísticas de várias escritoras. O projeto “Mulheres que Leem Mulheres” inclusive já foi executado de forma presencial em diversas unidades do SESC. Entre os seus trabalhos mais reconhecidos, destacam-se os livros “Minha Vida não é Cor-de-Rosa” e “Uma Boneca para Menitinha”, ambos ganhadores do Prêmio Biblioteca Nacional, “Ainda Assim Te Quero Bem”, laureado com o Prêmio AEILIJ e reconhecido pelo selo altamente recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, e “Pés Descalços”, selecionado pela Cátedra PUC- Rio Unesco.

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Curadoria: Ivete Nenflidio

Pós-graduada em Direitos Humanos e Questões Étnico-Sociais pela Pontifícia Universidade Católica, atualmente realiza Especialização Lato Sensu em História e Cultura no Brasil pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Possui aperfeiçoamento em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas pelo Sistema Educacional Brasileiro (SEB) e em Educação para Africanidades – Formação para a Cidadania pela UNICAMP. Desenvolve pesquisa centrada em Estudos Teóricos e Práticos da Cultura, Arte e Política. Foi parecerista na criação do projeto pedagógico do curso Superior de Tecnologia em Produção Cultural do Centro Paula Souza (CPS), vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo. É sócia-fundadora da In Totum Cultura Criativa (2010), agraciada com o Prêmio Mérito Cultural do Fundo Municipal de Cultura de Santo André, e atua como responsável pela curadoria artística do Festival de Arte Vale do Paraíba, projeto dedicado ao Mapeamento da Cultura Brasileira. Integrou o júri do 37º Festival de Marchinhas, promovido pela Prefeitura de São Luiz do Paraitinga em 2021. Durante a década de noventa, participou ativamente nos bastidores de produções teatrais renomadas como “Rei Lear”, com Raul e Lígia Cortez, “Dom Quixote”, com Carlos Moreno, e “A que ponto chegamos”, inspirada na obra de Bertolt Brecht, com Esther Goes e Walter Breda. Também coordenou concertos destacados na Música Popular Brasileira (MPB). Coordenou as turnês do cantor e compositor Renato Teixeira de 2000 a 2006 e exerceu funções como curadora artística e coordenadora de eventos em empresas como Dançar Marketing e Comunicações, Agência TUDO, Agência 1, Stage Entertainment e Motivare. Participou ativamente de importantes festivais que celebram a diversidade cultural brasileira, produzindo espetáculos com artistas como Lenine, Zeca Baleiro, Zé Geraldo, Tom Zé, Dominguinhos, Xangai e Elomar. Em parceria com o musicólogo e jornalista Zuza Homem de Mello, realizou diversos projetos culturais, incluindo concertos internacionais com artistas como o guitarrista e cantor norte-americano de blues e rock Buddy Guy, a cantora e compositora inglesa de soul e R&B Joss Stone, e o tenor Andrea Bocelli. Criou exposições, oficinas e festivais multilíngues explorando diversas vertentes da arte brasileira. Durante a pandemia, concebeu e executou três grandes festivais multiculturais através do Proac Editais e Lei Aldir Blanc. É autora de oito obras literárias, estreando no cenário com a coletânea de contos e crônicas “País Estrangeiro”, baseada em viagens pelo interior do Brasil, explorando os costumes culturais de todas as regiões do país. Em 2022, lançou a obra “ATAQUE – Cale-se agora e para sempre”, pela Editora Kotter, com prefácio de Menalton Braff. Em 2024, foi premiada pela Lei Paulo Gustavo. Está finalizando um roteiro cinematográfico, além de um romance com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2024.