SILÊNCIO ESCRITO e outros poemas
R$ 50,00
Apresentação:
[…] “Aqui estão dois dos principais temas do livro: as dificuldades e os prazeres do próprio fazer poético nos quais a autora insiste e a passagem do tempo, que aparece tanto como memória, no poema “Relicário”, por exemplo, como tempo histórico, onde, entre imagens de guerras e de luto coletivo: o futuro (assim como a poesia) é infinito recomeço.
[…] A lírica amorosa e o comprometimento social são marcas autorais que se mantém ao longo de todos os livros da Jurema, mas que se encontram atualizadas nesses poemas, porque, embora a poesia dialogue com um tempo arquetípico, ela também é filha do seu tempo histórico e do seu lugar, e é essa ambiguidade que a torna singular, como argumenta Otávio Paz em O Arco e a Lira.
[…] Apesar do espanto e da indignação da poeta diante do peso dos acontecimentos políticos que ambientam o livro e que deixaram muitos de nós estarrecidos, também existe nele uma leveza que vem da esperança do poder transformador da poesia, leveza manifestada através de um fino lirismo e que possibilitou a existência desses poemas que merecem ser lidos.”
Vanessa Molnar, é Mestre em Estudos Culturais, Historiadora e Escritora
Orelha:
[…]A autora andreense nos transmite e deixa registrado indelevelmente em seus grafittes as suas lembranças e andanças, um sensível registro desse relicário, uma dádiva mística!
É possível adentrar de forma intensa e contagiante no seu enredo e também em sua janela virtual.
Jurema é gigante e o resultado podemos comprovar em sua obra Silêncio Escrito e Outros Poemas.
A mensagem perspicaz, contemporânea, cerne no seu fazer literário diz muito sobre seu canto silenciado, mas expresso de forma estridente em cada poema desse alfarrábio. Mas então o que há de vermelho?
Registros dessa casa da palavra que ecoa versos sufocados e até isolados por um tempo.
A cigarra Jurema resiste continuamente com sua escrita atemporal, peculiar e tão admirada por gerações de poetas, escritores, pesquisadores do ABC e paulistas. […]
Thina Curtis, andreense, poeta, fanzineira, roteirista de quadrinhos, arte educadora, patrona da Fanzinoteca Municipal de Barueri e do Acervo Feminista Thina Curtis – Instituto Federal Fluminense (Fanzinoteca Macaé). Responsável pelo evento itinerante de Fanzines e Publicações Independentes Fanzinada.
Colagens:
Marcia Rosenberger (Santo André-SP, 1966). Artista visual e editora pelo selo Loreley Books. Participou das residências artísticas A Zero (Editora Medusa/PR) e Arte @o Centro (Torres Vedras/PT), onde ministrou oficinas de livro de artista; da Feira ArtsLibris En Red (Barcelona e Lisboa) e do programa Formas de la Idea (AR-BR-UY). Membro do IUOMA/USA, idealizou o grupo de estudos Encontros de Arte Postal. Participa de exposições e feiras de arte impressa. Seus trabalhos integram coleções de instituições da Áustria, Romênia, Itália, Portugal, França, Turquia, Espanha, Polônia, Argentina, Eslováquia, entre outros.
Instagram @marciarosenberger / E-mail: rosenberger.marcia@gmail.com